O Fórum Empresarial do Acre disponibilizada nesta terça-feira, 25, a segunda parte do Boletim de Conjuntura Econômica produzido pelo grupo de doutores em economia da Fundação de Apoio e Desenvolvimento ao Ensino, Pesquisa e Extensão Universitária no Acre (Fundape).
Neste capítulo, os especialistas abordaram a problematização sobre a dinâmica da economia industrial acreana utilizando dados e informações secundárias disponíveis em base de dados oficiais e trabalho de pesquisas publicadas e conversas informais com empresários dos setores produtivos.
Confira a 2ª parte do boletim na íntegra.
O estudo traça uma linha temporal entre os anos de 2000 a 2022, desde o início do governo da Frente Popular do Acre, que utilizou a exploração inteligente dos recursos da floresta para fomentar o desenvolvimento, até a fase mais crítica da pandemia no estado acreano, com o fechamento do comércio e suspensão das atividades.
Os especialistas abordaram ainda os setores dinâmicos da economia acreana e a estrutura de interdependência setorial da economia local. Neste contexto foram destacados os índices para frente (ILF) e para trás (ILT) para mostrar o nível de interligação da economia e as principais ligações que podem causar impacto na economia acreana.
“Neste novo estudo, fazemos análise de dois tópicos extremamente relevantes para a economia acreana. O primeiro são breves considerações a serem realizadas sobre o setor industrial e o segundo é uma pesquisa que identifica os setores chaves da economia acreana. Por meio destas considerações, é possível a gente começar a pensar nos caminhos de desenvolvimento para o Estado e entendem o porquê em 30 anos o Acre não passa de 0,2% do PIB nacional”, explicou o coordenador do projeto, doutor e professor Rubicleis Silva.