Câmara Técnica de Bioeconomia avalia uso do bambu no Acre e faz planejamento das ações para 2025

Reunião ocorreu nesta quarta-feira, 26

A coordenadora da Câmara Técnica de Bioeconomia, Mirla Miranda, reuniu os membros da CT para fazer um balanço das ações de 2024 e destacar as cadeias produtivas trabalhadas em 2025

A primeira reunião de 2025 contou com a participação do diretor técnico do Sebrae/AC, Kleber Campos, do coordenador de Bioeconomia do Sebrae/AC, Francinei Santos, Guilherme Korte, representando a Abrafibras, Matheus Favoros, da Impact Hub Manaus, Jefferson Barroso e Rosarinha Guedes, da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Acre (Fapac).

A coordenadora Tíssia Veloso também acompanhou a reunião. Durante o encontro, Mirla Miranda relembrou a participação no evento ‘Jornada do Bambu’, na cidade de Serra Grande, na Bahia, que abordou as diversas formas que o bambu pode ser usado.

diretor técnico do Sebrae/AC, Kleber Campos, participou da reunião nesta quarta-feira, 26

“Nosso encontro foi para mostrar o potencial de mercado e promovermos a conversa com os setores que podem fazer a utilização, principalmente o madeireiro e o moveleiro, para utilizar o bambu, não só para a venda local, mas, principalmente, o mercado externo que consome muitos produtos a mais base de bambu”.

A Câmara Técnica de Bioeconomia iniciou as atividades em setembro de 2024. Ainda na reunião, a coordenadora destacou que a cidade de Serra Grande faz a utilização do bambu na construção civil, alimentação, plástico, carvão e em diversos segmentos, com apenas 5 mil hectares de plantação. O Acre, segundo ela, possui 4 milhões de hectares de bambu e faz pouco uso da matéria prima.

“O estado do Acre tem várias espécies de bambu. Então, desde o bambu gigante para grandes construções, como pontes e outras obras, as ripas para cercas, fazendas, para os roçados e outras utilizações, sem contar o gigantismo do bambu, que é produto de alto valor agregado e que a gente hoje não temos nem valorização. Não sabemos, por exemplo, quanto custa o metro da ripa de bambu, enquanto seis metros de ripa de bambu gigante em Serra Grande é R$ 180. Estamos perdendo mercado”, lamentou.

 

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