Em parceria com Embrapa Cerrados, Grupo de Trabalho de Grãos apresenta planilha de custo da soja e milho no Acre

Coordenador Josimar Batista mediou a reunião do Grupo de Trabalho de Grãos nesta quinta-feira, 26

O Fórum Empresarial do Acre reuniu, nesta quinta-feira, 26, representantes de diversas instituições e órgãos para apresentação da planilha de custo de soja e milho e dos resultados da Produção Agrícola Municipal (PAM 2023). O debate foi promovido durante a 4ª reunião do Grupo de Trabalho de Grãos.

Para apresentar a planilha custos de soja e milho, a reunião contou com a presença on-line do pesquisador da Embrapa Cerrados Júlio Cesar dos Reis e do gerente técnico da Associação de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (Rede ILPF), Miquéias Michetti. Conforme o levantamento, a soja tem um custo operacional em torno de 42 sacas e o milho, aproximadamente, 75 sacas por hectare.

O coordenador do grupo de trabalho e vice-reitor da Universidade Federal do Acre (Ufac), Josimar Batista, explicou que a reunião desta quinta representa um segundo momento da parceria firmada com a Embrapa Cerrados. Anteriormente, a equipe e um grupo de produtores se reuniram para levantar dados do custo de produção em sacas por hectare, de insumo, mão de obra e equipamentos.

“Hoje essas planilhas foram apresentadas pela equipe da Embrapa, o que nos traz aí, potencialmente, discussão para que nossos produtores tenham conhecimento. Trouxemos para dentro do GT, onde temos os bancos, as entidades públicas enquanto secretarias de governo, a Cageacre, que é o Ministério da Agricultura, para entender esse processo e, a partir de então, gerar políticas públicas que possam fortalecer essa cadeia produtiva de grãos no nosso estado”.

Ainda segundo o coordenador, um dos gargalos identificados no levantamento é com impacto do calcário no custo da produção. “É um grupo importante dentro dos insumos de fertilizantes, então, o calcário tem impactado significativamente na questão desses custos. Temos que gerar políticas públicas a partir de governo, a partir da atração de indústria ou mecanismos de subsídios técnicos para que esse elemento tão importante para a produção chegue um pouco com preço menor no nosso estado”.

Participaram representantes da Universidade Federal do Acre , Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Secretaria Municipal de Agricultura (Seagro), do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), da Embrapa, da Cageacre, da Caixa Econômica, da Secretaria Estadual de Agricultura (Seagri) , Suframa, Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac) e Banco do Brasil.

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