Por Globo Rural – 28/05/2018
No primeiro trimestre de 2018, a população ocupada no agronegócio aumentou 0,4% frente ao mesmo período do ano anterior, conforme estudo realizado pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP).
Segundo os pesquisadores do Cepea, o resultado do agronegócio agregado decorre principalmente do crescimento das ocupações nos setor industrial, visto que, no segmento primário, houve decréscimo.
Eles destacam o crescimento expressivo de 6,6% na população ocupada no segmento de insumos – em virtude do desempenho positivo das indústrias de fertilizantes e defensivos agrícolas – e a redução de 1,7% no número de trabalhadores em atividades primárias.
anterior, conforme estudo realizado pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP).
Segundo os pesquisadores do Cepea, o resultado do agronegócio agregado decorre principalmente do crescimento das ocupações nos setor industrial, visto que, no segmento primário, houve decréscimo.
Eles destacam o crescimento expressivo de 6,6% na população ocupada no segmento de insumos – em virtude do desempenho positivo das indústrias de fertilizantes e defensivos agrícolas – e a redução de 1,7% no número de trabalhadores em atividades primárias.
Para a agroindústria, os números positivos refletem a própria recuperação da produção do segmento ao longo de 2017 e também nos primeiros meses de 2018; para o segmento primário, a redução da população ocupada não é pontual, mas, sim, segue uma tendência de longo prazo.
Desde 2012, período de disponibilidade da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua, a população ocupada da agropecuária se reduziu anualmente, de forma consistente. “Fatores como a inviabilidade de pequenos estabelecimentos rurais no ambiente altamente concorrencial e tecnológico que tem se consolidado na agropecuária brasileira, a intensificação e concentração da produção e melhores oportunidades de emprego em ambientes urbanos são apontados como importantes para explicar essa tendência de diminuição da população ocupada no segmento.”
Na análise referente ao ano passado, o Cepea já havia registrado um descompasso entre a evolução do volume produzido no agronegócio no período e do número de pessoas ocupadas no setor. A pesquisa revelou, ainda, a redução acentuada das ocupações para trabalhadores relativamente mais vulneráveis, sem instrução, ocupados principalmente no segmento primário e por conta própria, sobretudo no Nordeste.