Grupo de Trabalho de Fruticultura revisa planejamento de 2023 e debate prevenção da praga da mosca-da-carambola

Grupo de Trabalho de Fruticultura falou ainda sobre o planejamento estratégico de 2024
Grupo de Trabalho de Fruticultura falou ainda sobre o planejamento estratégico de 2024

O Grupo de Trabalho de Fruticultura começou a segunda-feira, 20, tratando de pautas importantes para os produtores de maracujá e carambola do Acre. Dentre as pautas discutidas, a equipe fez um levantamento estratégico de demandas e necessidades de áreas do cultivo de maracujá do estado e também falou sobre o trabalho de prevenção e monitoramento da mosca da carambola.

O Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (Idaf) intensificou as ações de prevenção no Acre após o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) registrar focos de mosca-da-carambola no Pará e declarar emergência fitossanitária em quatro estados da região Norte

A coordenadora do Programa Estadual de Monitoramento de Controle da mosca-da-carambola, Gabriela da Silva Tamwing, fez uma apresentação sobre a prevenção no estado. O Acre não tem registro da praga.

Representantes da Embrapa, do Idaf, Secretaria Estadual de Agricultura (Seagri) e do Sebrae Acre.

Para evitar a entrada da praga no Acre, o Idaf distribuiu iscas aos produtores para fazer o monitoramento e contagem. É feita a troca destas iscas a cada 15 dias. Caso apareça algum foco da praga, o Estado vai precisar tomar medidas de segurança, podendo até proibir a comercialização e saída da fruta da região.

Representante do Idaf falou sobre o trabalho de prevenção da mosca-da-carambola

Produção de maracujá

O coordenador do grupo, Josicley Azevedo, destacou também a apresentação da Embrapa sobre o panorama estatístico e as demandas diárias para o cultivo de maracujá na região. Foram abordadas a necessidade de mais plantações para atender a demanda do consumo interno. Segundo o coordenador, a produção não é suficiente para atender a população.

A média de produção da região é de dez toneladas por hectare. Com controle de praga, adubação e outros métodos, a produção pode chegar até 30 toneladas.

“Temos que ter um aumento de área para ter um aumento de produção e, assim, cumprir as demandas. Outra solução é potencializar as áreas existentes e  aumentar a produtividade. Temos que fazer uma análise mais detalhada, usando dados estatísticos com mais informações de onde está chegando essa produção, além dos mercados. Temos 24 mercados em Rio Branco que são os maiores comercializadores da polpa de maracujá. O estudo apresentado demonstra que precisamos ter cuidado para aumentar a produtividade, quem está no mercado não ser prejudicado por esse aumento e ter uma baixa no preço comercializado”, disse.

 

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