O Grupo de Trabalho de Grãos se reuniu nesta quinta-feira, 5, para discutir sobre o curso de capacitação de profissionais e o mapeamento de silos e armazéns no estado acreano. Com a presença de representantes do Banco da Amazônia, Secretaria de Estado de Agricultura (Seagri), do Instituto de Defesa Agropecuária (Idaf), do Sebrae/AC, da Companhia de Armazéns Gerais e Entrepostos do Acre (Cageacre), da Universidade Federal do Acre (Ufac), da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), da Embrapa, da Federação de Agricultura e Pecuária do Estado (Faeac) e da Empresa de Assistência Técnica, Extrativista e Rural do Acre (Emater), o grupo falou sobre as possíveis parcerias com entidades e instituições para estruturação do processo de capacitação de profissionais pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).
A ideia é capacitar 15 profissionais que possam ser certificados pelo Mapa para classificação e expurgo de grãos. O coordenador do Grupo de Trabalho de Grãos, Josimar Ferreira, explicou que o curso de capacitação visa a exportação para os grandes silos produtores pelo corredor de exportação. “Estamos buscando parceria com várias entidades e instituições para a gente estruturar o processo de capacitação interna”, confirmou.
Outra pauta debatida na reunião foi sobre planejamento e estudos técnicos para ampliação de armazéns de grãos no Acre. O chefe-geral da Embrapa, Bruno Pena, apresentou levantamento sobre a quantidade de silos e armazéns existentes no estado. Ao todo, existem 54 silos e armazéns de grãos no Acre.
A Embrapa e a Seagri elaboram uma nota técnica que será apresentada ao Governo com mapeamento de toda rede de produtores e a capacidade pública e privada instalada no estado acreano. Ainda segundo o coordenador, o documento terá informações do que é necessário para expandir a cadeia produtiva de milho e soja na região.
“Vai ter uma reunião do gestor do Fórum com o secretário de Agricultura do Estado para que possam, junto com emendas parlamentares, identificar o potencial avanço com a construção de um grande silo para montar, talvez, uma central de cooperativa e também aderir pequenos silos para atender esses produtores”, concluiu.