Grupo de Trabalho de Mandiocultura discute o combate da praga mandoravá nos plantios do Acre

O Fórum Empresarial do Acre reuniu, nessa quarta-feira, 13, representantes da Anac, Emater, Sebrae/AC, do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (Idaf) e do Banco da Amazônia (Basa) para uma discussão sobre a educação sanitária no combate e controle da mandarová na mandiocura.

Esta foi a 4ª reunião do Grupo de Trabalho de Mandiocultura do ano. O próximo encontro será para planejamento das ações de 2025.

A chefe da Divisão de Comunicação em Saúde do Idaf, Sandra Teixeira, apresentou as ações de combate à mandarová do instituto. Ela explicou que estão em execuções as ações de um plano montado para dois anos de combate

Na primeira fase do plano foram realizados cursos em todas as regiões do estado. ‘Estamos observando que está tendo mais notificações no Idaf com relação à incidência da mandoravá e a gente pede parcerias com as outras instituições para possamos dar continuidade a esse plano. O produto tendo mais conhecimento de como fazer o controle da praga e, assim, alavancar essa produção dentro do estado”, destacou a especialista.

Sandra explicou ainda que é investigado a motivação por trás do aumento da praga no plantio. “São mudanças climáticas? É uma falta de contato? É uma resistência que se criou em função do uso indiscriminado de agrotóxico? São várias possibilidades e quem nos responde é a pesquisa, mas a gente tem que, o produtor precisa vigiar mais, monitorar melhor e saber em qual momento está o ataque dentro da sua área e aí fazer o controle adequado. Esse que tem sido o nosso papel”, concluiu.

O analista do Sebrae/AC Francinei Santos foi convidado pelo grupo para uma apresentação sobre Indicação Geográfica (IG) da Farinha de Cruzeiro do Sul e as ações desenvolvidas em projetos para o agronegócio.

“O Sebrae foi convidado para participar de uma apresentação da Indicação Geográfica da Farinha de Cruzeiro do Sul, e também as ações que são desenvolvidas pelo projeto do agronegócio, com uma rede de parceiros, Governo do Estado, Governo Municipal e Federal, e antes também do Sistema S. E essas ações aconteceram a contento, em 2024, atendendo os produtores rurais da agricultura familiar e cooperativas que estão trabalhando dentro da Indicação Geográfica. Essa estratégia de registro de marca fortalece o empreendedorismo, promove inovações e tecnologias, orientações técnicas, de rastreabilidade, boas práticas de produção e, acima de tudo, melhoria da qualidade de vida dos produtores”.

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