O Grupo de Trabalho de Mandiocultura se reuniu nesta terça-feira, 29, para debater pautas e ações planejadas. Esta foi a 5ª reunião do grupo e contou com a presença de representantes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), da Embrapa, Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (IDAF), Banco da Amazônia e Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).
Uma das principais pautas discutidas foi o 2º Workshop de Indicação Geográfico, previsto para acontecer durante o Festival de Farinha de Cruzeiro do Sul entre os dias 29 e 30 de setembro e 1º de outubro. “Temos uma programação prévia, que inclui a vinda de uma equipe do Sebrae de Rondônia com a secretária de Agricultura, uma equipe de Capixaba pelo Programa Produzir Brasil. Estamos muito voltados para este workshop porque tem a ver com a mandiocultura. Comentamos também sobre o Fórum Internacional de Indicação Geográfica em Manaus”, explicou a pesquisadora da Embrapa Virgínia Álvarez.
A produção e produtividade da mandioca no estado foi outro tema debatido pelos membros do grupo de trabalho. Há uma preocupação com relação ao dados referentes a produtividade do produto, que podem estar desatualizados. Por isso, o IBGE e a Embrapa trabalham com uma metodologia para confirmar as informações.
“A mandioca é um produto que é importante para o estado, ainda tem o maior valor bruto e uma segurança alimentar. A representante do IBGE vai fazer uma reunião de alinhamento com a Embrapa para tratar desse assunto”, destacou a pesquisadora.
A última pauta da reunião foi sobre produtos artesanais de origem vegetais. Virgínia disse que será criado um subgrupo, formato por instituições e órgãos que participam do grupo de trabalho, que vai analisar e pesquisar legislações e decretos sobre a temática. A partir dessa discussão, será elaborado um documento técnico para orientar e ajudar os produtores.
O Estado fez recentemente a reunião sobre produtos artesanais de origem animal e agora vamos tentar, focando na farinha que é um produto artesanal de grande importância para o estado, com as instituições tratar isso”.