O Grupo de Trabalho de Mandiocultura realizou a primeira reuniu do ano para debater o plano de trabalho anual, confirmar os membros titulares e suplente de cada órgão e verificar a possibilidade da inclusão dos representantes da cooperativa de farinha do Juruá.
Participaram presencialmente a coordenadora Palmira Antônia, a coordenadora do Programa de Sanidade das Grandes Culturas do Idaf, Ligiane Amorim, e a empresária Patrícia Coelho. De forma remota, Gustavo Ferreira, do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), e Laiz Maria Montenegro, do Sebrae de Cruzeiro do Sul.
A coordenadora Palmira Antônio destacou que um dos gargalos enfrentados nas reuniões é a ausência dos membros. “Temos tido um grande problema das pessoas que não estão tendo o compromisso de participar desse grupo tão importante, que é a cultura da mandioca, que todo mundo gosta de ter à mesa, e os produtores rurais plantam na sua propriedade, por mais pequena que seja, têm um plantio nem que seja para o seu consumo”.
Outra pauta debatida foi a principal praga da cultura da mandioca, a lagarta da mandarová. O grupo planeja fazer um mutirão entre as secretarias de agricultura dos municípios para fazer um levantamento para saber quem foi as áreas atacadas pela mandarová para trabalhar a prevenção e controle.
“A principal pauta é o combate à praga. É um trabalho que a gente vai fazer em parceria, para irmos na comunidade, porque o controle tem que evitar usar um agrotóxico nas áreas indígenas. Eles não sabem ao mesmo tempo como utilizá-lo e podem matar até a própria membro da família se utilizar um produto no local errado, não cumprir o prazo de não poder consumir aquele produto. Então, esse trabalho em parceria que eu acho que é muito importante, porque a gente consegue atingir nosso objetivo”.