Os membros do Grupo de Trabalho de Pecuária de Corte se reuniram nesta terça-feira, 17, para debater a realização de uma feira de agronegócio no estado. Diferente da Expoacre, a principal feira agropecuária do Acre, que tem entretenimento, shows, rodeios e outras ações, a ideia do grupo é realizar, em parceria com outros grupos de trabalho, uma feira exclusivamente para negócios, durante o dia com parceiros e empresários, na prospecção de fazer vendas e compras, tanto para quem produz quanto para quem está comercializando.
A expectativa é de que o evento reúna apenas produtores, empresários, agricultores durante o dia venda de grãos, café, leite, alimentos, sejam vegetais ou animais, dentre outros.
A reunião contou com representantes do Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac), da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Acre (Emater-AC), do Banco da Amazônia (Basa), da Caixa Econômica Federal, Sebrae/AC e da Superintendência Federal da Agricultura do Acre (SFA/AC).
Durante o encontro, os membros discutiram o local do evento, a melhor data, se a feira pode ser organizada nos moldes da Feira Agropecuária Rondônia Rural Show, que ocorre anualmente no mês de maio, dentre outros detalhes.
“Acredito que temos sim público, mas precisamos organizar agora os parceiros, empresários que têm interesse, chamar o Estado para neste início dar um apoio para que depois a feira consiga caminhar com as próprias pernas e, de fato, tem que ser da iniciativa privada”, explicou a coordenadora do grupo de trabalho, Bruna Laurindo Rosas.
A coordenadora destacou que o nome discutido para o evento é Acre Rural Show. Um importante questionamento levantado é se a feira deve ou não ser realizada simultaneamente à Expoacre. A ideia inicial discutida é de que o evento seja realizado durante o dia.
“Mas, são duas possibilidades, temos que primeiro saber nossas condições e o tipo de apoio que teremos para a gente saber se será uma feira separada. Inicialmente, como coordenadora do grupo, acredito que se for uma feira separada, talvez, no início seja mais difícil, mas depois possa ganhar forças no futuro para desvincularem, de fato, da Expoacre e o pessoal saber que em junho tem a feira de negócios, pensando no pessoal da produção agrícola, agropecuária quem terminam no final de junho, então, é o momento de o pessoal fazer compras”.
Após a reunião desta terça-feira, Bruna ressaltou que irá conversar com os coordenadores dos demais grupos de trabalho, com o coordenador da Câmara Técnica de Agronegócio do Fórum Empresarial do Acre, Judson Valentim, e com o secretário adjunto de Agricultura do Estado, Edivan Azevedo.
“Se for fora da Expoacre, seria mais ou menos na primeira quinzena de junho. A outra possibilidade é realizar junto com a Expoacre, então, fomentar o dia na Expoacre, que é pouco explorado, e ser de dia mesmo. Essa parte de feira de negócio seria trabalhada até umas 17h, é encerrada e à noite seria nos moldes de que é hoje”.