O Grupo de Trabalho de Piscicultura realizou a primeira reunião do ano nessa terça-feira, 19, para debater sobre o planejamento anual. Entre as pautas discutidas, representantes do Sebrae/AC, do Banco da Amazônia (Basa), do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal, do Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac), da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Acre (Emater) e do Senar falaram sobre a assistência que os produtores de peixes da região precisam após a enchente dos rios e igarapés.
O encontro foi mediado pela coordenadora do grupo de trabalho, Rina Suarez, e do consultor especialista em piscicultura do Sebrae/AC, Eduardo Ono. A coordenadora lamentou a presença de alguns representantes de instituições que faltaram, mas destacou a importância da conversa.
O planejamento de 2024 está pautado da seguinte forma:
- Nivelar e alinhar as ações de 2024 das instituições e membros do grupo de trabalho
- Potencializar as ações das instituições por meio da colaboração entre elas
- Fortalecer as ações de desburocratização
- Intensificar a divulgação das informações/instruções junto ao setor produtivo
- Continuar a geração de informações setoriais estratégicas
“Foi um encontro muito produtivo, onde a gente conseguiu ouvir o que as instituições estão pensando desse planejamento deles para 2024 e daí a gente tirar as ações mais estratégicas para a gente poder desenvolver no grupo e levar isso adiante. Então, foram identificadas várias dificuldades que a gente está tendo e outras novidades também em relação à criação de novas agroindústrias, já com essa questão do selo da colônia. Então, são coisas que vão vir beneficiar a economia do estado”.
Sobre a assistência aos produtores afetados pela cheia, Rina confirmou que o Sebrae/AC vai iniciar o levantamento para saber exatamente os prejuízos que cada um teve para direcionar os debates juntos as instituições financeiras para renegociação de dívidas e novos financiamentos.
“Pela informação extra oficial, tem produtores que perderam praticamente a produção toda, que o rio tomou conta e perderam toda a produção. Mas, está sendo pensado isso tudo já e a gente vai iniciar semana que vem esse levantamento desses produtores para identificar e poder tomar as providências”, confirmou a coordenadora.
Ainda conforme a coordenadora, pautas que ficaram pendentes do ano passado vão ser trabalhadas em 2024 para dar continuidade ao trabalho. “Tem algumas ações que ficaram de 2023 e que vão ter continuidade agora em 2024. E outras que a gente identificou agora também que a gente vai propor para 2024 e 2025, que são ações continuadas que a gente precisa desenvolver para que isso venha a acontecer”.