A população desalentada é definida como aquela que estava fora da força de trabalho por uma das seguintes razões: não conseguia trabalho, ou não tinha experiência, ou era muito jovem ou idosa, ou não encontrou trabalho na localidade – e que, se tivesse conseguido trabalho, estaria disponível para assumir a vaga. Os desalentados fazem parte da força de trabalho potencial.
No Brasil, o percentual de pessoas desalentadas (em relação à população na força de trabalho ou desalentada) no 4º trimestre de 2019 foi de 4,2% e ficou estável em ambas as comparações. Maranhão e Alagoas (ambos com 17,3%) tinham os maiores percentuais e Santa Catarina (0,8%) e Rio de Janeiro (1,2%), os menores. Para a Região Norte o percentual foi de 5,3%, um pouco acima do percentual nacional. Acre (10,6%) e Tocantins (7,3%) tinham os maiores percentuais da região e Rondônia (2,4%) e Amapá (3,3%), os menores.
O número de desalentados no 4º trimestre de 2019 do Brasil foi de 4,6 milhões de pessoas de 14 anos ou mais. O da Região Norte foi de 470 mil, o maior contingente da região estava no Pará (224 mil) e Amazonas (102 mil).
Os dados foram publicados em 14/02/2020, pelo IBGE, através da PNAD Contínua Trimestral. Os dados foram trabalhados pela equipe técnica do Observatório do Fórum Permanente de Desenvolvimento do Acre. Maiores informações, consultar o Boletim Trimestral da Força de Trabalho que já está publicado no site do observatório: http://observatoriodoacre.org.br/
