O Fórum Empresarial do Acre, juntamente com a Secretaria de Indústria, Ciência e Tecnologia do Acre (Seict), a Apex Brasil, Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados (Abimapi), a Federação das Associações Comerciais (Federacre) e o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviço, promoveu o Workshop de Cultura Exportadora para Alimentos na Federação das Indústrias do Acre (Fieac).
Voltando para empresas do setor com potencial de internacionalização em Rio Branco, o teve a presença do diretor internacional da Abimapi, Rodrigo Iglesias, e apresentação do case Bifum Brasil pelo presidente da indústria, Hélio Chiang.
Um dos objetivos do evento foi estimular a exportação de alimentos brasileiros industrializados e debateu temas como: promoção comercial, ambiente regulatório, estatísticas de comércio exterior e cenário global, e iniciativas para lideranças femininas.
Participaram do encontro o presidente Assuero Veronez, representando o Fórum, o secretário Assurbanípal Mesquita (Seict), o empresário José Luiz Felício, o coordenador regional da Suframa, Jefferson Barroso, o coordenador da Câmara Técnica de agronegócio e pesquisador da Embrapa, Judson Valentim, além de representantes de empresas do setor de alimentos e de instituições e órgãos parceiros do Fórum.
Representando o Fórum Empresarial do Acre, o presidente Assuero Veronez disse em sua fala de abertura que falar sobre a importância de debater a cultura exportadora e a citou também a participação do estado acreano na Exporalimentaria, no Peru, em setembro.
“Com certeza estaremos fazendo uma missão e é cada vez mais significativa nossa presença na Exporalimentaria, que é um momento de colocar produtos para exportação e importação de alimentos. Agradeço a presença de todos e espero que tenhamos um ótimo evento”.
O diretor internacional da Abimapi, Rodrigo Iglesias, apresentou o trabalho da empresa e destacou o potencial da indústria do Acre. Durante sua palestra, o diretor afirmou que o Acre, em especial, precisa aproveitar sua posição geográfica privilegiada como vantagem competitiva em termos de logística.
“Vejo muito potencial nos produtos inovadores que estão auxiliando o Brasil a se posicionar no mercado internacional. Tem uma série de produtos da Amazônia, como castanha, cupuaçu, dentre outros, que contribuem a mostrar um Brasil diferente no mercado internacional. Ainda que as indústrias, que são jovens ainda no mercado internacional, essa diferenciação de sabores podem dar um destaque para o produto brasileiro e acreano no mercado”.
Ele destacou a importância da localização geográfica do estado acreano como uma vantagem competitiva na exportação. Um dos pontos citados pelo diretor que pode tornar a exportação vantajosa para o Acre é o Porto de Chancay. Além do Peru e da China, os empresários acreanos precisam focar na exportação de alimentos para a costa oeste dos Estados Unidos.
“Saber utilizar essa posição geográfica como uma vantagem na exportação. O Porto de Chancay conecta o Acre ao mercado asiático é um dos pontos que pode tornar a exportação vantajosa não apenas para a Peru e para a Bolívia, que são países vizinhos, como também para os países que estão no Pacífico. Não podemos esquecer que os Estados Unidos podem ser alcançados pelo Pacífico. A costa oeste dos Estados Unidos, a Califórnia, por exemplo, é um dos estados mais ricos do mercado norte-americano”.
O titular da Seict, Assurbanipal Mesquita, destacou o conteúdo apresentado durante o encontro, evidenciando a questão dos desafios de negociações internacionais, as dificuldades culturais e a seleção de mercado regulatório. “Certamente as etapas de treinamentos deixam o empresário acreano mais preparado para enfrentar os desafios impostos, principalmente na competitividade. Queremos agradecer a presença da Abimapi, que, através do Rodrigo Iglesias, vem ajudando o governo do Acre sempre que solicitado”, acrescentou.
