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3º Fórum de Defesa Agropecuária reúne produtores e pesquisadores para discutir ações contra febre aftosa

Representantes de diversos órgãos estiveram presentes no evento
Representantes de diversos órgãos estiveram presentes no evento

Com a presença de produtores, pecuaristas e especialistas, o 3º Fórum de Defesa Agropecuária foi realizado nesta segunda-feira, 30, pelo Fórum Empresarial do Acre e a Federação de Agricultura e Pecuária do Acre (Faeac), em parceria com o Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (Idaf), Embrapa e Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

O evento contou com a participação ainda representantes da Universidade Federal do Acre (Ufac), da Secretaria de Estado de Agricultura (Seagri), do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Caixa Econômica Federal (CEF), Banco da Amazônia (Basa), da Cooperativa dos Agricultores e Pecuaristas da Regional do Baixo Acre (Coopel) e Microsaga.

O evento teve como objetivo fazer a conscientização e sensibilização dos pecuaristas sobre a importância da manutenção do status de livre de febre aftosa sem vacinação para o Acre, além de divulgar as ações do Plano Nacional de Erradicação de Febre Aftosa.

Em maio de 2021, o Acre foi reconhecido internacionalmente como área livre de febre aftosa sem vacinação pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). Contudo, no anterior, em 2020, por meio da assinatura de uma instrução normativa do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), o estado acreano já era reconhecido como zona livre da doença.

Isso trouxe um novo marco para os pecuaristas, que passaram a economizar milhões de reais com a compra de vacinas. Anteriormente, apenas o Estado de Santa Catarina tinha o reconhecimento.

“É super importante o pecuarista está atendo e apto, observar o rebanho, fazer as comunicações junto ao órgão de defesa, que é o Idaf, para que possamos manter esse nível de status sanitário e, com isso, nossa pecuária continua sendo uma pecuária com livre comercio para outras regiões do país, especialmente estados exportadores como Amazonas, São Paulo e Goiás. é muito importante manter esse controle e o fórum vem trazer essas informações para que isso aconteça”, explicou o chefe adjunto de transferência de tecnologia da Embrapa, Daniel Lambertucci, ao falar sobre a importância do evento.

Para ressaltar essa importância aos pecuaristas e produtores, foram convidados palestrantes para falar sobre a crédito rural, suplementação mineral estratégica, Plano Nacional de Erradicação de Febre Aftosa, Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), entre outras.

Daniel Lambertucci destacou ainda que o evento é o momento para atualização das informações e estratégias contra a febre aftosa.

“Temos um estado livre da doença sem vacinação, porém, temos diversas fronteiras secas de países que, rotineiramente, apresentam problemas em relação à febre aftosa. O estado, então, tem que fazer o dever de casa, especialmente os pecuaristas, para controle deste status de livre sem vacinação do nosso rebanho”, disse.

 

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