O Grupo de Trabalho de Grãos do Fórum Empresarial de Inovação e Desenvolvimento do Acre debateu as estratégias que devem ser trabalhadas com os produtores durante o período de vazio sanitário e os planejamentos das ações nesta quinta-feira, 21. Representantes da Secretaria de Estado de Agricultura (Seagri), do Sebrae/AC, do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (Idaf) e da Universidade Federal do Acre (Ufac) participaram da primeira reunião do ano.
Além do vazio sanitário, foram discutidas as seguintes pautas:
- Capacitações e treinamento em Londrina – encaminhar servidores visando principalmente o controle e monitoramento da ferrugem asiática, principal doença da soja muito grave e precisa ser monitorada no estado, considerando que a área de produção está aumentando no Acre
- Parceria com a Universidade Federal do Acre para utilização de um laboratório e análises de sanidade vegetal
- Programa de curso de workshop em parceria com o Sebrae/AC na região de Brasiléia
O coordenador da GT e vice-reitor da Ufac, Josimar Batista, explicou que o vazio sanitário é o período de três meses em que é proibido cultivar, manter ou permitir, em qualquer estágio vegetativo, pés de soja no campo. Durante a reunião, o representante do Idaf, órfão responsável pela fiscalização, fez uma apresentação sobre a política de monitoramento das áreas que estão finalizando a coleta da soja e entrando no milho safrinha.
“Nesse período de 90 dias você tem que usar de tecnologia, seja a gradagem ou herbicida, para não ter plantas viáveis e vivas de soja, por isso fala vazio sanitário da soja”.
O coordenador destacou ainda que foi feito o indicativo de capacitação na Embrapa sobre a produção da soja em Londrina. “Isso vai entrar na programação desse ano de buscar uma fonte de recursos para que a gente possa, junto com as demais instituições, Secretarias de Estado de Agricultura, o Idaf, a Ufac, encaminhar servidores para essa capacitação visando principalmente o controle e monitoramento da ferrugem asiática, que é a principal doença da soja”.