O Fórum Empresarial de Inovação e Desenvolvimento do Acre se reuniu na manhã dessa terça-feira (16) com representantes do Centro de Gestão e Estudos Estratégias (CGEE), o consultor Antônio Galvão e a chefe de gabinete Adriana Badaró, de Brasília, para conhecer as propostas do projeto de incentivo à Amazônia +10.
O encontro ocorreu na sala da presidência da Federação das Indústrias do Estado do Acre (FIEAC) e contou com a participação da chefe da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), Maria Tereza; dos analistas do Sebrae Francinei Santos e Elton Pantoja; da presidente da Fundação de Tecnologia do Estado do Acre (Funtac), Iussara Andrade, acompanhada do chefe de departamento Dixson Gomes e a diretora técnica Karla Alessandra; Carlos Ferras do Banco da Amazônia (Basa); Sofia Brunetta da Secretaria de Estado de Indústria, Ciência e Tecnologia (Seict); o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Acre (Faeac), Assuero Veronez; e o chefe-geral da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Bruno Pena.
A reunião foi mediada pela coordenadora do Fórum, Tíssia Veloso. Antônio Galvão apresentou os objetivos do projeto e convidou o representante de cada setor a participar da oficina que o CGEE organizará no Estado daqui a três meses.
Ele explicou que os conselhos Nacional de Secretários Estaduais para Assuntos de CT&I e de Fundação de Amparo solicitaram ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) que o CGEE elaborasse um estudo que permita desenvolver projetos que tenham impactos mais significativos na economia dos estados da Amazônia Legal. O método utilizado é participativo e, por isso, a conversa com os representantes de cada setor é o primeiro contato para decidir quais as prioridades de cada estado podem ser trabalhadas para gerar mais economia.
“A gente que pegar o que chamamos de cadeia e produção e discutir tudo é que é necessário fazer para que isso gere impactos e resultados que almejamos. A ideia é que você pega um bloco de iniciativa de uma cadeia de pesquisa e produção, o açaí é um exemplo, e enfrente todos os desafios que estão engendrados. O que fazer com o caroço do açaí, por exemplo? Vamos endereçar essas perguntas e iniciativas desenhando projetos”, destacou o consultor.
O Acre foi o último estado da Amazônia Legal a receber a equipe do CGEE. “Tem uma base de ciência e tecnologia, um respeito ao desenvolvimento sustentável e aos requisitos todos, e o objetivo de ser relevante, por isso não estamos escolhendo tudo. Não é um projeto de pesquisa, é sobre o que de fato podemos fazer a diferença, mudar a forma como atuamos”, disse.
O presidente do Fórum, José Adriano, explicou que a reunião foi muito importante e que a proposta do CGEE responde a questionamentos feitos desde a criação do Fórum, como por exemplo, formas de identificar possíveis estudos ou iniciativas que podem ser transformados em políticas públicas.
“Fizemos esse primeiro contato e a ideia é a gente nivelar com toda a equipe do fórum construtivo, posteriormente, para que a gente consiga nivelar todo mundo, fazer uma avaliação dos nossos trabalhos e estudos, se for o caso discutir a ampliação de novos estudos dentro do fórum, para subsidiar a indicação e orientação para, futuramente, na oficina que vierem fazer no estado, a gente esteja em condição de interagir de forma muito proativa”, pontuou o presidente.
Sobre o projeto
A iniciativa Amazônia +10 é um projeto de desenvolvimento de ciência, tecnologia e inovação criado em 2021 pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), em parceria com o Conselho Nacional de Secretários Estaduais para Assuntos de CT&I (Consecti) e o Conselho Nacional das Fundações de Amparo à Pesquisa (Confap).
Com essa expectativa, o CGEE vai desenvolver metodologias para o levantamento dessas demandas, a definição de estratégias, seleção de prioridades temáticas e organização de carteiras de projetos de pesquisa e inovação, em articulação com os estados da Amazônia Legal.
