CICLO VIVO – 21/01/2020
O Brasil está entre os países menos evoluídos na diversificação, segurança e sustentabilidade energética. O país ocupa a 53ª posição no ranking mundial que mede o desempenho energético de 125 nações em três áreas: segurança energética, patrimônio energético e sustentabilidade ambiental.
No ranking liderado pela Dinamarca(1º), Suíça (2º) e Suécia (3º), o Brasil ficou abaixo de países latino-americanos como Uruguai, Chile, Colômbia, Peru e Costa Rica.
De acordo com o relatório, no Brasil não houve avanço na diversificação da matriz energética, na infraestrutura do setor e nas políticas públicas. Esses fatores têm refletido diretamente na modernização do setor de energia brasileiro.
Para elaborar a lista, a consultoria Oliver Wyman, em parceria com o Centro de Risco Global da Marsh & McLennan Companies e com o World Energy Council (WEC), avaliou os investimentos de cada país na diversificação da matriz energética, sustentabilidade ambiental e em políticas públicas para fomentar o setor (regulamentações, incentivos e investimentos).
Rating de Energia
O relatório avaliou como as nações enfrentam os desafios para equilibrar três pilares: (1) segurança energética, (2) equidade energética e (3) sustentabilidade ambiental, pois o equilíbrio dos três objetivos constitui um “trilema político” e é a base para a prosperidade e competitividade de longo prazo dos países.
A pontuação é classificada em 4 grupos (A, B, C, D) resultando em um rating de 3 letras. Os países com alto desempenho nos três pilares receberam a pontuação máxima triplo A (AAA). Já os países com algum desequilíbrio energético tiveram notas BBC e CCD, por exemplo.
Na América Latina, Uruguai e Peru lideram com nota BBA, Colômbia BCA e Costa Rica DBA. Brasil e Chile pontuaram com BBB. O Uruguai se destaca ainda pela baixa intensidade de emissão de carbono.
Dinamarca, Suíça e Suécia estão no topo com pontuação máxima (AAA) no equilíbrio, e na sequência aparecem Reino Unido, França, Israel, Espanha e Itália.