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Fórum Empresarial do Acre recebe coordenador do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços para discutir o Selo Amazônia

O Fórum Empresarial de Inovação e Desenvolvimento do Acre reuniu, na tarde desta segunda-feira, 10, representantes de instituições públicas e privadas e órgãos para uma apresentação da proposta de criação do Selo Amazônia.

O encontro de natureza técnica, promovido pelo Fórum e as secretarias estaduais de Planejamento (Seplan) e Indústria, Ciência e Tecnologia (Seict) ocorreu na Federação das Indústrias do Acre (Fieac), contou com a presença do coordenador de Patrimônio Genético da Secretaria de Economia Verde, Descarbonização e Bioindústria (SEV), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Edgar Luiz Rodrigues.

O Selo Amazônia tem como objetivo criar as condições formais que permitam a certificação, reconhecimento e promoção de produtos na Amazônia lega a partir de matérias-primas e insumo da biodiversidade do bioma da Amazônia em observância a requisitos de sustentabilidade, entre outros, a serem definidos em coordenação com setores produtivos e interlocutores locais.

A iniciativa é gerenciada pelo Comitê Gestor e o Comitê Consultivo para certificar produtos industrializados a partir de matérias-primas e/ou insumos oriundos do bioma Amazônia fabricados nos estados que integram a Amazônia legal.

O presidente do Fórum Empresarial do Acre, José Adriano, deu início à reunião agradecendo a presença de todos e destacou que o Selo Amazônia é um sonho e o selo é uma proposta que agregar valor.

“Se estamos discutindo a internacionalização dos nossos produtos estamos nos profissionalizando e capacitando nossas empresas para o mercado competitivo, isso é um trabalho que tem sido feito com o esforço do governo do estado e tem a ver com a proposta de nós estarmos prontos para um futuro próximo”.

O empresário acrescentou que tudo que envolve a Amazônia abre portas, mas que é necessário se adequar às exigências de sustentabilidade. “Nenhum produto vai poder estar no mercado internacional sem estar adaptado às exigências de sustentabilidade”.

Edgar Luiz Rodrigues, do MDIC, se reuniu com representantes de instituições públicas e privadas e órgãos

Aproximação

O representante do governo federal explicou que o Selo Amazônia é uma das iniciativas de certificação em desenvolvimento no âmbito do MDIC. “Esse é um primeiro contato para eu conhecer e ouvir vocês, mas isso vai ter utilidade. Essa governança tem uma parte federal, os governos dos estados da Amazônia Legal, os setores produtivos e entidades de pesquisa, como universidade, institutos e centros de estudos”, pontuou Edgar Luiz Rodrigues.

Edgar contou que o Selo Amazônia trabalha com produtos industrializados, especificamente. A certificação é voluntária e será feita por certificadoras privadas acreditadas pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro), que define os critérios e a ABNT regula.

“O Inmetro credencia as certificadoras independentes que fazem o trabalho de certificação. Um maior artigo que um selo possui é credibilidade, então, não pode ter nenhuma sombra de dúvidas sobre o processo.

O coordenador ressaltou que sua vinda ao Acre não é para o lançamento do produto, que ainda não está pronto e será construído com os setores produtivos da Amazônia Legal. “A gente quer que o resultado reflita, dentro do possível, as especificidades de cada um dos estados da Amazônia e que tenha uma régua tão baixa, que todo mundo entra, e nem tão alta que ninguém consiga acessar. A gente sabe que a Amazônia é um mundo à parte e, entre os estados da Amazônia Legal, há muitas especificidades”.

O representante do MDIC organizou uma lista de presença e sugestões.

 

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