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Fórum Empresarial do Acre reúne maiores empresários de laticínios do estado para debater necessidades da categoria

O Fórum Empresarial de Inovação e Desenvolvimento do Acre reuniu, nesta terça-feira, 23, os maiores empresários da rede de laticínios do estado para debater as principais necessidades e pautas da categoria. Participaram da reunião representantes da Cooperativa dos Produtores Rurais e Extrativistas do Estado do Acre (Coopec-AC), da Secretaria de Agricultura de Rio Branco (Seagri), da Universidade Federal do Acre (Ufac), Laticínios Buriti, Iogurte Tavita e Queijaria Extra.

A reunião foi mediada pelo professor da Ufac e coordenador do Grupo de Trabalho de Pecuária Leiteira, Eduardo Mitke. O professor destacou que a reunião foi para ouvir dos empresários o que a indústria de laticínio precisa atualmente para se desenvolver. Segundo ele, a indústria local tem dificuldades para crescer

“As indústrias precisam crescer, assim como a economia brasileira, estadual precisa crescer, as indústrias também. E aí a ideia foi exatamente entender o motivo disso. Porque a gente sempre trabalha muito da porteira para dentro, a gente trabalha muito com o produtor, mas quem faz a captação e a venda é a indústria. A gente precisa entendê-las. É um objetivo principal foi ver as demandas, conseguimos e acho que a reunião foi produtiva, a gente conseguiu entender e vamos tentar atender”.

Uma das principais dificuldades apontadas pelos empresários é a ociosidade das indústrias. Os produtores afirmaram que utilizam entre 30% e 40% da capacidade e o restante fica ocioso. A venda de produtos e a alta competitividade, com a vinda de produtos de outros estados, foram outros pontos destacados durante a reunião.

“A venda dos produtos como mix é pequena. A venda fica muito competitiva hoje com vários produtos vindo de fora e aí como trabalham aqui com poucos produtos fica complicado a margem de lucro deles. Então, solicitam hoje, para esse primeiro momento, quem sabe formar uma cooperativa, algo mais amplo na questão das vendas e uma aquisição governamental por algum tempo para que possam ter esse desafogo”.

A próxima reunião está marcada para o mês de maio para debater a possibilidade de uma aquisição dos produtos por parte do estado. Os empresários ressaltaram que, ao invés de comprar de Rondônia ou Manaus, o governo adquirir mais produtos locais.  “O ano de 2023 foi muito cruel para a indústria láctea, não só do Acre, mas do Brasil. Já entendemos quais são as demandas dele e vamos trabalhar para que a gente consiga atendê-las via Fórum Empresarial”.

O professor acrescentou que a indústria de laticínios do Acre trabalha atualmente com cerca de mil famílias que tiram o sustenta das produções. “Então, além de uma participação econômica tem uma participação social incrível para o estado. A gente precisa também nessa forma como várias outras empresas já foram ajudadas pelo estado. Não é uma ajuda, é só uma avaliação da compra, comprar da indústria local, o que não é uma situação tão complicada no meu ponto de vista”.

 

 

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